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Pergunto ao vento que passa
notícias do meu país.
E o vento conta a desgraça.
Eis o que o vento me diz:

sábado, 19 de novembro de 2011

DIAS DIFÍCEIS
DEMASIADOS DIAS DEMASIADO DIFÍCEIS
DEMASIADOS DIAS DESNECESSARIAMENTE DIFÍCEIS

I. Diversidade de Défices, Desenvolvimento Desigual

Em consequência dos sucessivos pacotes de austeridade - que estão a reduzir cada vez mais os rendimentos das famílias, a restringir cada vez mais o acesso ao crédito e a provocar cada vez mais falências e mais desemprego -, Portugal entrou em recessão no último trimestre de 2010 e em recessão continua três semestres depois, num dos piores desempenhos da UE27.


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As perspectivas para o próximo ano são bastante desanimadoras: nas suas "Previsões de Outono", em que assume um crescimento fraco na maioria dos países europeus, a UE prevê uma recessão agravada em Portugal (quebra de 3% no PIB), acompanhada de perto pela recessão grega, estimada em 2.8% do PIB.


A recessão em que Portugal mergulhou é indissociável da intenção de forçar o cumprimento de metas orçamentais que, depois de (mal) negociadas com a "Troika", ficaram assim definidas em Maio passado: 5.9% do PIB em 2011, 4.5% do PIB em 2012 e 3% do PIB em 2013. O quadro seguinte mostra que a UE prevê o cumprimento das "nossas" metas orçamentais em 2011 e 2012 (em 2011 com uma pequena folga de 0.1% do PIB, em 2012 mesmo à justa); prevê também que - se não forem introduzidas medidas de austeridade adicionais - haverá um incumprimento ligeiro (0.2% do PIB) em 2013. Este quadro mostra também que essas metas orçamentais são ainda mais duras de roer que as "metas" de muitos parceiros europeus, nomeadamente a França e o Reino Unido, dois países com "rating" AAA.


II. Dádivas de Dilma?

A cimeira europeia de Outubro não conseguiu impedir que os juros implícitos da dívida pública voltassem aos incendiários níveis de Julho nos países do sul da Eurolândia, e até os ultrapassassem:


Esperavam alguns que, na reunião do G20, fosse anunciada uma forte ajuda financeira dos principais Países Emergentes à Europa em crise (Europa Imergente), mediante contribuições directas para o FEEF.

Eis o que disse Dilma Rousseff, a "Presidenta" que, de alguma forma, falou pelo conjunto dos Emergentes:

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A propósito, vejamos o que os responsáveis chineses pensam da dívida pública portuguesa:

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III. Derrubados

Caíram todos em 2011:


O derrube dos que lideravam os cinco PIIGS no início de 2011 é indissociável do afundamento dos respectivos países, no contexto da "crise das dívidas soberanas" que afecta a Zona Euro desde o início de 2010. Sob estas lideranças - e também sob as lideranças subsequentes -, os cinco PIIGS mostraram-se sempre completamente incapazes de assumir a posição negocial conjunta que se impunha, face às instituições da UE, ao "eixo Berlim-Paris", ao FMI ... e aos representantes dos famigerados "mercados financeiros". Pelo contrário, imperou o "salve-se quem puder": "Portugal não é a Grécia", "A Espanha não é Portugal", etc.



IV. Darwinismo

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V. Deutschland

O presente...

Deutschland ist ein föderalistischer Staat in Mitteleuropa

... e o que o futuro nos reserva. Talvez assim...

Euroland ist ein föderalistischer Staat in Europa

...ou assim:

Euroland ist ein föderalistischer Staat in Europa

VI. Deauville

Há um ano, em Deauville
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Nord Stream

Foi em 2005 que a "Europa Ocidental" (leia-se: "Alemanha, França e Holanda") e a Rússia se entenderam sobre a construção do gasoduto Nord Stream.

A cerimónia de abertura teve lugar há poucos dias:
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Rússia na WTO (World Trade Organization)

Também há poucos dias foi, finalmente, desbloqueado o acesso da Rússia a esta "Organização Mundial do Comércio", dez anos depois de a China ter logrado o seu próprio acesso:


Rússia vs PIIGS

População (milhões de habitantes)

VII. Défice Democrático

A "Troika" acaba de aprovar a execução do programa de "ajustamento" que preconizou, libertando por isso mais uma "tranche" do empréstimo prometido. A "Troika" fez questão de aprovar também, com rasgados elogios, o OE2012 proposto pelo Governo PSD/CDS, presumivelmente para esvaziar a discussão parlamentar em curso, transformando-a numa mera formalidade. Deu também alguns recados...

Tudo indica que, para a "Troika", há muita coisa que não tem de ser tomada à letra no Memorando de Maio. Contudo, tudo indica também que, para a "Troika", há uma coisa que tem mesmo de ser tomada à letra (caso contrário, cessarão os pagamentos do empréstimo prometido): o rigoroso cumprimento das metas de 5.9%, 4.5% e 3% do PIB, respectivamente, em 2011, 2012 e 2013, no que diz respeito ao défice orçamental.

A esmagadora maioria dos portugueses está contra este orçamento, não apenas os que vão participar na Greve Geral do próximo dia 24. A Esquerda representada no Parlamento (PCP/BE/PEV) está contra, como seria de esperar. Tal como o Presidente da República e muitos "notáveis" do PSD/CDS, o Partido de Seguro anuncia que tem sérias reservas, mas a verdade é que está "amarrado" às metas do Memorando da "Troika" - que Sócrates negociou e assinou - e, não querendo parecer "co-responsável", também não quer parecer "irresponsável". O PS (Partido de Seguro,
Partido de Sócrates) vai "pelo seguro". Embora "violentamente", o PS vai abster-se.

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domingo, 30 de outubro de 2011

PLANO INCLINADÍSSIMO

I. Mudanças para que Tudo Fique na Mesma

No dia 21 de Outubro, soube-se que a própria "Troika" acaba de reconhecer o rotundo falhanço do Plano que desenhou para a Grécia, num documento "estritamente confidencial" intitulado "Greece: Debt Sustainability Analysis" que começa assim:

Since the fourth review, the situation in Greece has taken a turn for the worse, with the economy increasingly adjusting through recession and related wage-price channels, rather than through structural reform driven increases in productivity.

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Eis as "soluções" encontradas, poucos dias depois, para os problemas que o "Plano A" não conseguiu resolver (na realidade, tudo indica que até contribuiu para os agravar):

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II. Portugal a Caminho da "Meta dos 5.9%" em 2011

O que eles diziam na era Sócrates:
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Discurso de PPC na apresentação do Programa de Governo, em finais de Junho:

Ontem foram divulgados pelo INE novos dados relativos à execução orçamental. Ficámos a saber que, preparados para todos os cenários, é com o mais indesejável e o mais exigente que teremos de trabalhar. Mas nem por isso deixaremos de cumprir os objectivos e as metas propostas no Programa do Governo, e que estão em conformidade com o Memorando de Entendimento acordado com a União Europeia e com o FMI. Na verdade, o cumprimento dos objectivos do programa de ajustamento da economia portuguesa terá precedência sobre quaisquer outros objectivos. Isso requer uma resposta imediata e decidida da nossa parte. O Governo não sujeitará o País a quaisquer riscos nesta matéria. A delicadeza das circunstâncias não o permite.

Os Portugueses podem confiar neste Governo para quebrar o ciclo vicioso de hesitação e derrapagem em que vivemos nos últimos anos.

Toda a acção governativa será marcada pela diligência no cumprimento dos nossos compromissos para preservar a honra da nossa democracia, para poupar o País a um desastre que colocaria em causa a sua segurança e a dos seus cidadãos e tornaria vãos todos os sacrifícios já feitos. Em nome dessa responsabilidade aqui assumida, e do dever de transparência que nunca declinarei, o Governo anuncia hoje aos Portugueses medidas de antecipação e de prevenção capazes de inverter este ciclo e de contribuir para restaurar a confiança na nossa economia.

Em primeiro lugar, anteciparemos já para este terceiro trimestre medidas estruturais previstas no Programa de Ajustamento e que darão outra dinâmica à concorrência em sectores-chave, que tornarão o Estado menos intrusivo na vida económica dos Portugueses e que abrirão a nossa economia aos estímulos do exterior. Dentre todas estas medidas destaco a reestruturação do Sector Empresarial do Estado, a reforma do modelo regulatório e o programa de privatizações.

Em segundo lugar, a estratégia do Governo está comprometida com um controlo rigoroso da despesa pública. Já este ano será posto em prática um ambicioso processo de monitorização, controlo e correcção de desvios orçamentais. Implicará um esforço de todo o Governo, e não só do Ministro das Finanças, na tarefa de prevenir os desvios e de, se for caso disso, corrigi-los, segundo metas globais e ministeriais. Não temos ilusões: não haverá uma redução consistente da despesa nas
Administrações Públicas e no Sector Empresarial do Estado sem uma abordagem sistémica e responsabilizadora.
O estado das contas públicas força-me a pedir mais sacrifícios aos Portugueses. Sei bem que as pessoas se perguntam até quando terão de ser elas, com o fruto do seu trabalho, a acudir aos excessos das despesas do Estado. Neste ponto, permitam-me que fale com toda a clareza. Não deixo as notícias desagradáveis para outros, nem as disfarçarei com ambiguidades de linguagem. Temos objectivos a cumprir, o que não nos deixa alternativas exequíveis. Mas posso assegurar que não permitirei
que estes sacrifícios sejam distribuídos de uma forma injusta e desigual.

O Governo está a preparar a adopção, com carácter extraordinário, de uma Contribuição Especial para o Ajustamento Orçamental que incidirá sobre todos os rendimentos que estão sujeitos a englobamento no IRS, respeitando o princípio da universalidade, isto é, abrangendo todos os tipos de rendimento. Esta medida cujo detalhe técnico está ainda a ser ultimado será apresentada nas próximas duas semanas. Mas posso adiantar que a intenção é que o peso desta medida fiscal temporária seja equivalente a 50 por cento do subsídio de Natal acima do salário mínimo nacional. Esta Contribuição Especial apenas vigorará no ano de 2011.


Em finais de Setembro, soube-se que o défice orçamental chegou aos 8.3% do PIB no prímeiro semestre de 2011. Soube-se também que o Buraco da Madeira relativo aos anos de 2008, 2009 e 2010 foi ainda maior do que tinha sido anunciado (denunciado) pelo Banco de Portugal e pelo INE em meados do mês.

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Já no fim de Outubro, a UTAO (Unidade Técnica de Apoio Orçamental, dependente da Assembleia da República) avisou que o défice orçamental no ano de 2011 chegaria aos 7.9% do PIB se o Governo PSD/CDS não recorresse a receitas extraordinárias.

III. Portugal a Caminho da "Meta dos 4.5%" em 2012

2012 vai ser ainda pior do que 2011:
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Eis o relatório referente à proposta de OE2012.

Este draconiano OE2012 até pode ser considerado OPTIMISTA, sobretudo na medida em que - ao prever um aumento de 4.8% nas exportações nacionais - não reflecte ainda o enfraquecimento da procura externa, decorrente do previsto abrandamento da actividade económica numa Eurolândia em crise à qual cerca de 60% dessas exportações se dirigem.

Cavaco Silva não quer que, daqui a uns tempos, o acusem de "não ter avisado":
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IV. Austeridade e Metas do Défice

No início de 2010 estava previsto apenas um PEC, ou seja, o agora chamado "PEC1" devia ter sido suficiente. Contudo - para "acalmar os mercados", assegurando que "Portugal não é [não era] a Grécia" - o Governo Sócrates decidiu-se pela apresentação, em Maio desse ano, de um PEC complementar.
A trajectória de redução do défice orçamental ficou algo mais ambiciosa, neste PEC2 em que o Governo "pediu" sacrifícios adicionais a muitos portugueses: 7.3% do PIB em 2010, 4.6% do PIB em 2011, 3.0% do PIB em 2012 e 2.0% do PIB em 2013.

No dia 9 de Setembro - altura em que Cavaco deixou, por seis meses, de poder dissolver o Parlamento - era bastante clara a necessidade de medidas de austeridade adicionais de efeito rápido se se quisesse efectivamente tornar possível o cumprimento da ambiciosa trajectória de redução do défice prometida à UE no PEC2. Nasceu assim - com muita dramatização e gritaria pelo meio - o PEC3 que o Governo minoritário acabou por anunciar ao País no dia 29 de Setembro. Desenhado com base neste PEC - e após mais alguma dramatização e gritaria - o OE2011 acabou por ser viabilizado pela abstenção do PSD, que preferiu aparecer como "co-responsável" a passar por "irresponsável".

No início de 2011, constatou-se a insuficiência do PEC3: afinal, Portugal tinha ficado muito longe da meta do défice para 2010, ultrapassando mesmo os 9% do PIB. Com algum contágio da Grécia a ajudar à festa, assistiu-se a uma subida acentuada dos juros implícitos da dívida pública portuguesa no mercado secundário, a severas descidas de "rating", a dificuldades acrescidas de financiamento externo - para Estado, banca e empresas em geral -, à iminência de bancarrota. Foi assim que se chegou em Março ao tristemente famoso PEC4, que propunha uma dose extra de austeridade para tentar chegar, finalmente, às exigentíssimas metas prometidas pelo Governo Sócrates em Maio de 2010 (apesar de ter acabado por ficar bem longe delas nesse ano): défices de 4.6%, 3.0% e 2.0% do PIB, respectivamente, em 2011, 2012 e 2013. Deslumbrados com as sondagens e impacientes por "chegar ao pote", os dirigentes do PSD preferiram, desta vez, passar por "irresponsáveis" a aparecer como "co-responsáveis": o inevitável pedido de resgate e as inevitáveis eleições legislativas antecipadas não puderam ser adiados por mais tempo.

O quadro seguinte e os resultados já conhecidos da execução orçamental no primeiro semestre de 2011 (um défice de 8.3% do PIB) mostram claramente que a viabilização do PEC4 pelo PSD não teria evitado o recurso a mais alguns PECs - cada vez mais draconianos - nos meses seguintes, para "tentar" chegar às fabulosas metas de 4.6% em 2011, 3.0% em 2012 e 2.0% em 2013. Metas ainda mais difíceis de atingir do que os 5.9% em 2011, os 4.5% em 2012 e os 3.0% em 2013 - a que o memorando da troika agora nos obriga.


(*) Valor atingido em 2010 (segundo foi divulgado em Setembro de 2011)
(**) Meta exigida no memorando da "troika"

V. Sondagens?

Aqui temos duas, divulgadas em finais de Outubro.

Devemos acreditar nesta, nesta ou em nenhuma?

domingo, 14 de agosto de 2011

SE VOGLIAMO CHE TUTTO RESTI COM'È, BISOGNA CHE TUTTO CAMBI



I. Indecisões de Julho

Junho tinha terminado com a aprovação, pelo Parlamento grego, de um severo programa complementar de Austeridade:
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Julho começou com a prometida reacção positiva do IIF (Institute of International Finance):

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Dias depois, com os juros implícitos da dívida pública italiana a subir em flecha face aos da Alemanha, a Austeridade começou a rondar a Itália.


Aqui vão, em síntese, alguns dados essenciais sobre a exposição dos bancos da UE à dívida pública da Grécia e de Portugal (em Dezembro de 2010 era esta a situação do conjunto dos PIIGS):

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É vulgar dizer-se que "não sabemos quem manda na Europa":

Em meados de Julho, às indecisões na UE somavam-se indecisões no outro lado do Atlântico:
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II. Decisões de Julho

A Austeridade proposta pelo governo de Berlusconi não tardou a ser aprovada pelo Parlamento italiano:
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Seguiram-se as primeiras Grandes Decisões de Julho - sobre a Grécia e não só - logo após uma (muito conveniente) cimeira Merkel/Sarkozy e na sequência de várias (não menos convenientes) cimeiras da alta finança internacional, enquadradas pelo IIF:



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Estas decisões foram apontadas como "cruciais" para o futuro de uma Europa que se vê cada vez mais grega para resolver os seus múltiplos problemas a contento de todos, dos países "centrais" aos países "periféricos", dos "mercados" aos eleitorados. Foram recebidas com muitos suspiros de alívio e, aqui e ali, com algum entusiasmo - apesar de ainda terem de ser ratificadas, até ao fim do Verão, por todos os parlamentos nacionais no âmbito da UE.

Let's Dance!

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Contudo, diversos comentários pouco entusiásticos não tardaram a aparecer, entre eles o comentário da Dagong, que reflecte a visão oblíqua que o mais relevante país Emergente tem de uma Europa em risco de se tornar "Imergente":
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Já com o mês a chegar ao fim, foi a vez das Grandes Decisões de Julho no outro lado do Atlântico:

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III. Agosto Escaldante

"Agências de rating" vs "Estados Unidos da América":


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"Estados Unidos da América" vs "Standard & Poor's":
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Entretanto, os mercados têm estado muito nervosos: Afundamentos dos índices bolsistas, ouro (il remedio della nonna) em alta, etc.



Com a quebra do crescimento europeu, os mercados vão continuar nervosos:

Entretanto, o plano de austeridade proposto pelo Governo Berlusconi - aprovado em meados de Julho pelo Parlamento italiano - e a cimeira europeia do dia 21 não lograram impedir a subida acentuada das taxas de juro implícitas da dívida pública italiana:

Taxas de juro implícitas da dívida pública italiana a 10 anos

Já nos primeiros dias de Agosto, o problema foi defrontado com um "negócio à italiana" (onde é que já vimos este filme ou outro parecido?):

AFFARE ALL'ITALIANA



O BCE aceitou intervir de imediato no mercado secundário, aí comprando maciçamente dívida pública de Itália (e também de Espanha, por razões semelhantes); em contrapartida, o Governo Berlusconi aceitou impor aos italianos um novo pacote de Austeridade, ainda mais draconiano que o aprovado semanas antes.

Segundo o jornal "Corriere della Sera", o Governo tinha recebido no dia 4 ou 5 de Agosto uma carta assinada conjuntamente pelo actual presidente do BCE, Jean-Claude Trichet, e pelo futuro responsável por essa instituição europeia - o ainda governador do Banco de Itália, Mario Draghi -, instando Berlusconi a acelerar a adopção de medidas para reduzir a "rigidez" do mercado de trabalho, concretizar um ambicioso ciclo de privatizações, etc., combinadas com um endurecimento na "consolidação orçamental" para chegar mais rapidamente às metas do défice.

Pouco depois de anunciar - na 6ª feira, dia 12 de Agosto - a aprovação do novo pacote pelo Governo que lidera, Berlusconi anunciou também que o dito plano tinha recebido de Merkel e e de Trichet "uma profunda apreciação"

NOTÍCIAS DE ÚLTIMA HORA


O que eles querem mudar para que fique tudo na mesma




IV. A Crise Internacional

Opinião de Joseph Stiglitz (1º e 3ª semanas de Agosto de 2011)


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Opinião de Nouriel Roubini (Julho e Agosto de 2011)


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Opinião de David Harvey (Abril de 2010)
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