estilos

banner animado

Pergunto ao vento que passa
notícias do meu país.
E o vento conta a desgraça.
Eis o que o vento me diz:

sexta-feira, 10 de junho de 2011

O FMI ESTÁ DE VOLTA



I. Sócrates não Vai "Governar com o FMI"

Sócrates prometeu que não iria "governar com o FMI"...
(clique na imagem)


...e os portugueses obrigaram-no a cumprir a promessa!
(clique na imagem)



II. Quem vai "Governar com o FMI"?
Os vencedores das eleições de 5 de Junho




Os que prepararam o programa de governo e vão controlar a sua execução

Os banqueiros portugueses




III. O Estado a que Isto Chegou e o que nos Espera

O que não foi debatido na TV antes de 5 de Junho
1ª parte2ª parte


(clique nas imagens)



O que o FMI divulgou depois de 5 de Junho
(clique na imagem)




IV. Plano A e Plano B


Vale a pena ler um artigo recente do consagrado economista Nouriel Roubini, publicado no passado dia 16 de Maio. Repare-se no que ele diz e compare-se a sua posição com as posições assumidas pela "troika PS/PSD/CDS-PP" (que obteve 78.4% dos votos nas eleições de 5 de Junho) e pela "troika PCP/PEV/BE" (que não foi além de 13.1% nessas eleições):

'Greece is clearly insolvent. Even with a draconian austerity package, totaling 10% of GDP, its public debt would rise to 160% of GDP. Portugal - where growth has been stagnant for a decade - is experiencing a slow-motion fiscal train wreck that will lead to public-sector insolvency. In Ireland and Spain, transferring the banking system's huge losses to the government's balance sheet - on top of already-escalating public debt - will eventually lead to sovereign insolvency.

The official approach, Plan A, has been to pretend that these economies suffer a liquidity crunch, not a solvency problem, and that the provision of bailout loans - together with fiscal austerity and structural reforms - can restore debt sustainability and market access. This "extend and pretend" or "lend and pray" approach is bound to fail, because, unfortunately, most of the options that indebted
countries have used in the past to extricate themselves from excessive debt are not feasible (...).

If the PIIGS can't inflate, grow, devalue, or save their way out of their problems, Plan A is either failing or is bound to fail. The only alternative is to shift quickly to Plan B - an orderly restructuring and reduction of the debts of these countries' governments, households, and banks. This can happen in a number of ways. One can carry out an orderly rescheduling of the PIIGS' public debts without actually reducing the principal amount owed. This means extending the maturity dates of debts and reducing the interest rate on the new debt to levels much lower than currently unsustainable market rates. This solution limits the risk of contagion and the potential losses that financial institutions would bear if the value of debt principal were reduced.'


(clique na imagem)


Vale a pena ler dois textos recentes da autoria de conhecidos sociólogos portugueses (ambos doutorados): o texto A, apresentado por António Barreto nas comemorações oficiais do 10 de Junho, amplamente cobertas pelos "media"; o texto B - que corresponde a um artigo de opinião de Carvalho da Silva -, discretamente publicado no "Jornal de Notícias" de 12 de Junho.

AB




(clique nas imagens)

Sem comentários:

Enviar um comentário

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.